SUGESTÃO DE CHECK UP EM ANIMAIS IDOSOS

Quanto maior o tamanho do cão menos tempo ele vive:

- Gigante: >50 kg: 10 anos (média)

- Grandes: entre 25 e 50 kg: 10 a 12 anos (média)

- Médios: entre 12 e 25 kg: 12 a anos (média)

- Pequenos: 1 a 12 kg: 13 a 15 anos (média)

- Gatos: 18 anos

Consideramos um animal adulto a partir do seu primeiro ano de vida e um sênior (idoso) a partir da metade da vida estimada para ele (tabela acima).

FATORES AGRAVANTES NA SENILIDADE:

OBESIDADE: favorece o surgimento de diabetes, hipertensão, problemas de infiltração gordurosa no fígado, problemas locomotores, dificuldade respiratória. Problema pode começar a aparecer após castração tardia, propensão racial, secundário a hipotireoidismo ou animais sedentários com alimentação inadequada.

OSTEOARTRITE: problemas articulares muitos de origem congênita como displasia coxofemoral (bacia) e escapulo umerais (ombros e cotovelos), problemas de joelho e coluna. Sintomas que não apareceram quando o animal era jovem começam a aparecer após os cinco anos de idade.

DOENÇA PERIODONTAL: infecção causada pelo acumulo de placa bacteriana nos dentes que pode se agravar migrando para outros órgãos como coração, fígado, rim e bexiga. Comum em animais a partir de 3 anos de idade.

CÂNCER DE MAMA, PRÓSTATA E TESTÍCULO: comum em animais não castrados acima de 6 anos de idade.

SUGESTÃO CHECK UP ANUAL: ALÉM DA VACINA

- Avaliação odontológica a partir do primeiro ano de vida (75% dos animais acima de 6 anos precisam de tratamento dentário)

- Exame de mama para fêmeas, testículo e próstata para machos em animais não castrados a partir dos 4 anos de idade

- Ultrassonografia abdominal anual para animais acima de 6 anos de idade

- Pressão arterial e eletrocardiograma para animais acima de 6 anos de idade

- Ecocardiograma nas alterações de pressão arterial, presença de sopro cardíaco ou cansaço, pré cirúrgicos e outras situações que o veterinário achar necessário.

- Exames de sangue: hemograma, uréia, creatinina, colesterol, glicose e enzimas hepáticas são geralmente os mais pedidos a partir dos 6 anos de idade.

- Exame de urina e de fezes anualmente a partir do primeiro ano de vida.

- Avaliação para Síndrome Metabólica - prevenção da obesidade.

Doenças mais comuns: (alguns itens já mencionados)

- Colesterol alto: é mais comum nos cães principalmente nos obesos, nos animais com problema de tireóide.

- Diabetes: é uma doença relativamente comum em cães e gatos idosos

- Problema de coração: são comuns em cães e gatos idosos principalmente por mau funcionamento das válvulas e doença do músculo cardíaco. Infarto de miocárdio não é comum em cães e gatos como no homem.

- Obesidade: muito comum em cães e gatos que moram em apartamento e em certas raças com propensão a obesidade com alimentação inadequada e falta de exercício físico ou animais que foram castrados após o primeiro ano de vida. (a castração ideal deve ser feita antes dos seis meses de idade.

- Doença renal: alta incidência em gatos e comum em cães acima de 10 anos de idade.

- Doença periodontal: muito comum em cães e gatos de forma moderada a grave a partir dos seis anos de vida.

- Câncer: maioria dos em animais acima de sete anos de idade. No cão tem muita predisposição racial. No gato tem o fator predisponente viral quando infectado pelo vírus da Leucemia ou da AIDS felina. E em ambas as espécies o câncer de mama em fêmeas não castradas.

- Catarata: mais comum em certas raças de cães, a partir dos 6 anos de idade.

Quem ama cuida: Faça avaliações periódicas do seu animal de acordo com a orientação do seu Veterinário.

Fonte: www.petcare.com.br

Seu cachorro está co m frio ou com dor?

Nessa época do ano de madrugadas frias a maioria dos cães tira de letra e dorme muito bem, mas os velhinhos podem sofre mais com isso.Se já não bastasse a perda de massa muscular e camada de gordura natural do envelhecimento que faz com quesintam mais frio, os velhinhos também podem sofrer de dores nas juntas (articulações) devido ao processo de artrose decorrente do envelhecimento.

Assim, os cães acima de 7 anos de idade de todas as raças, devem ser observados de perto. Uma casinha e uma caminha que proteja do vento e da chuva para os cães de quintal e uma caminha e cobertor para aqueles que vivem dentro de casa e/ou apartamento devem estar sempre disponíveis.

É natural que com esse “tempo mais frio” todos eles durmam mais, mas muitas vezes essa aparente “preguiça” pode ser sinal de dor articular, pois o fato de ficar muito tempo dormindo encolhido e a presença de artrose aumente muito as dores musculares e articulares e o cão deixa de fazer atividades normais por que tem dor, mesmo que discreta.

Assim dores em coluna , dor em joelho, coxal e cotovelo podem ser muito comum e em alguns casos comprometer a qualidade de vida dos nossos cães. Quanto mais velho for, maior a possibilidade de dor e desconforto e em casos mais graves até de impossibilidade de andar e subir degraus.

Pastor Alemão, Dogue alemão e outros de raças de médio e grande porte, que geralmente vivem em quintais sofrem muito nessa época do ano, lembrando que eles envelhecem mais rápido e que alguns já com 5 anos de idade já tem artrose e possivelmente dor.

Cães pequenos, como Poodle, Maltes, Yorkshire entre outros, normalmente tem dores articulares depois dos 10 anos de idade, mas todos devem ser observados de perto.

Pinscher, Whippet, Dachshund, Fox Paulistinha e outros de pelo curto, geralmente sentem mais frio e gostam de roupinhas….

Assim preste muita atenção ao seu cão velhinho e desconfie se ele fica muito mais tempo dormindo e encolhido na caminha. Coloque ele para andar e verifique se tem dificuldade,arrastando os pés ou se está mancando. Se tiver, pode estar com dor.

O simples fato de se recusar a fazer atividades normais como subir escadas, saltar no sofá ou mesmo caminhar, pode ser sinal de dor e não somente preguiça. Nesse caso entre em contato com o seu Médico Veterinário, pois com um exame clinico e as vezes um exame de rx, podemos definir a causa e então medicá-lo.

Em todo caso, não se esqueça de deixar sempre uma opção de um lugar quentinho para o seu cão ou gato dormir e para aqueles que sentem mais frio, uma roupinha quentinha pode ajudar a dormir melhor e acordar mais disposto no dia seguinte.

Nos finais de semana de sol, aproveite os dias de céu azul para atividades ao ar livre, não se esquecendo dos preventivos para carrapatos, muito comum nessa época do ano.

Fonte: www.petcare.com.br

Será que o meu cão é surdo?

Surdez congênita (de nascença) não é tão incomum para cães de raça pura comoDálmatas, Boston Terrier, Dachshunds, Collies, Bull Terrier e Pastor de Shetland.

Nas duas primeiras semanas de vida, todos os cães são efetivamente surdos e somente por volta dos 14 dias de vida é que os ouvidos se abrem e o animal pode começar então a perceber os sons.

Mesmo se em uma ninhada tiver algum filhote surdo, ele pode não ser identificado pelos donos nos primeiros dias pois com a ajuda e movimentação dos irmãos normais ele tende a responder aos estímulos de movimentação e odor ou seja imitando os irmãos e a gente nem percebe que ele não escuta.

Quando um humano chama esses cães surdos ele apenas observa a movimentação da ninhada e acompanha os outros. Será assumido que esse filhote surdo pode “ouvir” a chamada.

A melhor maneira de testar a audição é selecionar um barulho que os filhotes não conhecem. Para iniciar o teste, separe os filhotes colocando o em um ambiente tranquilo. Você coloca o animal na sala e deixe ele reconhecer o ambiente e quando já estiver focando você, peça para um assistente fazer um barulho sem que o cão perceba a presença dele – pode ser um apito ou algo que emita um som agudo. Observe a reação do filhote. O cão que escuta vai procurar de onde vem o som e o animal surdocontinua a olhar para você como se nada tivesse acontecendo. As vezes a simplesmovimentação das orelhas indica que o animal esta escutando.

Identificado a surdez ou se tiver alguma suspeita, você deve procurar um médico veterinário para avaliar o animal, confirmar a suspeita e se for o caso, identificar a possível causa da surdez e principalmente se o animal tem outras alterações congênitas.

Já a surdez adquirida pode ter origem em infecções de ouvido (otites), trauma (atropelamento, pancadas) com rompimento dos tímpanos, tumores nos ouvidos ou cerebral, pólipos ou cera que obstruam o canal auditivo e mesmo a surdez por envelhecimento. Nesses casos a maioria dos cães não são completamente surdos percebendo alguns sons e ignorando outros.

Fonte: www.petcare.com.br

Displasia coxofemural ou displasia do coxal!!!

Cães e gatos tem um problema chamado displasia coxofemoral. O problema é muito mais comum em cães e os que geralmente apresentam mais sintomas de dor são os cães de grande porte como Pastor Alemão, Labrador, Golden Retriever, Bernese, São Bernardo, Fila Brasileiro, Rottweiler etc. Estes cães maiores podem apresentar  os sintomas da doença já desde jovens, como aos 4 meses de idade, se o grau de displasia for muito acentuado.

A displasia do coxal é um problema na articulação do fêmur (osso da perna) no coxal (osso da bacia). O fêmur não fica bem encaixado e desliza  na hora da movimentação causando um processo inflamatório que causa muita dor. O processo inflamatório crônico começa a criar no osso uma superfície rugosa que dificulta mais ainda  o movimento articular. Com o decorrer do tempo o animal não consegue mais se levantar com as patas traseiras ou manca muito quando anda.

Quadril bom:

Quadril ruim:

Cuidados veterinários recomendados:

Cães de grande porte deveriam fazer a radiografia de coxal entre 9 meses e 1 ano de idade para diagnóstico precoce.

Cães e gatos que  tiverem sintomas de que tem dor ao se movimentar com as patas traseiras, dificuldade de levantar, mancando de uma perna devem ser radiografados.

Animais que forem constatados a doença, tem que  tomar medicamentos que protegem  a articulação, anti-inflamatórios, fazer controle de peso, fazer fisioterapia e muitas vezes cirurgia para aliviar o processo doloroso ou mesmo fazer uma correção óssea da articulação.

Algumas vezes o grau de displasia é tão grave que ocorre a luxação coxofemoral, isto é, o fêmur desencaixa totalmente e neste caso a cirurgia é imprescindível.

Em gatos, o diagnóstico é mais difícil, geralmente só notamos em gatos mais velhos que deixam de pular e começam a ficar menos ativos.

POR QUE OS GATOS RONRONAM?

Quando o gato sobe em seu colo, se aconchega e começa a ronronar, tudo está bem em seu mundo e parece que ele está em estado de nirvana….. Este é um dos momentos mais íntimos e de compartilhamento entre nós e os nossos gatos, pois é um sentimento de contentamento que ele compartilha conosco.

Com certeza nesse momento podemos acreditar que ele está bem, calmo e se sentindo seguro e feliz. Nem sempre nós podemos ouvir o ronronar – um rumor suave de vibração – mas podemos senti-lo.

De acordo com estudos veterinários a função original do ronronar era permitir que o gatinho pudesse se comunicar com sua mãe, dizendo que as coisas estão bem. Um gatinho é capaz de ronronar no segundo dia de vida e embora ele não possa miar e mamar ao mesmo tempo, ele pode ronronar e mamar. Da mesma forma a mamãe gata ronrona para tranquilizar o gatinho que está mamando nela.

Há muitas teorias para explicar como o ronronar é gerado. Um estudo determinou que o ronronar envolve a ativação dos nervos próximos as cordas vocais. Estes sinais nervososprovocam vibrações das cordas vocais, enquanto o diafragma serve como uma bomba de propulsão, empurrando o ar para dentro e para fora das cordas vocais fazendo-as vibrar, criando assim um zumbido musical. Acredita-se que ronronar é um ato voluntário ou seja, os gatos ronronam quando querem.

Ronronar faz parte do sistema de comunicação felino junto com os sons (miados),odores (ferormônios) e atitudes (comunicação postural). Os gatos domésticos e alguns gatos selvagens, como pumas e leões da montanha, são todos capazes de ronronar.

Com o madurecimento do gato, também muda o significado do ronronar. Alguns gatos ronronam para indicar contentamento ou prazer, mas os gatos assustados e também os gatos doentes podem ronronar da mesma forma que as fêmeas durante as contrações e dores do parto também ronronam. Não é incomum para os gatos ronronarem quando estão perto da morte. Este ronronar final pode indicar um estado de ansiedade ou, eventualmente, euforia, estados que também têm sido descritas em pessoas com doenças terminais.

Veterinários especialistas em comportamento animal, acreditam que o ronronar em situações de estresse ou dor tem a função de confortá-los da mesma forma que algumas pessoas cantam ou riem quando estão nervosas. Gatos assustados podem ronronarpara comunicar a submissão ou intenções não agressivas ao seus oponentes. Gatos mais velhos podem ronronar quando brincam ou abordam outros gatos, sinalizando que eles são simpáticos e querem se aproximar.

Uma teoria mais recente é que o ronronar é causada pela liberação de endorfinas no cérebro do gato. Uma vez que as endorfinas são liberadas em circunstâncias tanto de prazer como de dor, isto explicaria a expressão aparentemente ambígua de ronronar. Seja qual for a explicação para ronronar, ela parece indicar contentamento, satisfação e tranquilidade demostradas pelo gato no convívio doméstico, resultando em uma das qualidades mais cativantes nos gatos.

O importante de tudo isso é compartilhar esse momento de satisfação do seu gato….fazendo do nosso dia um dia mais completo com essa simples demostração de intimidade.

Fonte: www.petcare.com.br

CASA COM CHEIRO DE URINA DE GATO?!? COMO ACABAR COM ISSO?

Quando seu gato esquece ou ignora a caixa de areia e usa o seu piso de madeira ou mesmo de cerâmica em vez disso, ele pode deixar um odor forte característico que vai impregnar em sua casa e como tempo pode parecer quase que será impossível se livrar dele.

A urina do gato tem um cheiro forte e persistente semelhante à amônia. Antes de considerar se livrar do carpete, do piso de madeira ou mesmo do gato, é melhor evitar que o odor se impregne tomando alguns cuidados.

Receita caseira para limpar o odor da urina do gato no ambiente:

Passo 1

Misture 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio em 2 xícaras de chá de água oxigenada a 3%, misturando bem.

Passo 2

Adicionar algumas gotas de um detergente sem cloro e agitar novamente para misturar tudo.

Passo 3

Limpe a área afetada com toalhas de papel se a urina fresca é presente. Descarte o papel toalha imediatamente para tirar o cheiro da casa.

Passo 4

Coloque a mistura descrita acima na área afetada, cobrindo toda área. Deixe a mistura agir no local por 24 horas. Se possível, não deixe o animal frequentar o local enquanto o produto estiver lá.

Passo 5

Seque a área com um pano ou papel toalha para absorver todo o produto remanescente e deixar secar ao ar durante 1-2 horas.

Passo 6

Repita esse processo até que o cheiro desapareça.

Em todo caso é muito importante descobrir por que o seu gato esta urinando fora do local correto. Pode ser por que não é castrado e esta marcando território, pode ser por que a caixa de areia esta suja ou é insuficiente para ele, pode ser por conta de infecção urinária, diabetes ou outra doença que afeta as vias urinárias.Estresse ou mudança de hábitos na casa pode causar esse comportamento no gato também.

Fonte: http://petcare.com.br/blog/casa-com-cheiro-de-urina-de-gato-como-acabar-com-isso/

DEZ DICAS PARA SEU PET NA PRIMAVERA

A Primavera chegou e  precisamos tomar alguns cuidados em relação a saúde de nosso animais. Os dias ficarão mais longos, quentes e chuvosos. Dez dicas para a Primavera:

Vacinação:   Certifique-se que a vacinação esta em dia, pois as chuvas levam ao aumento de casos de leptospirose.

Remédio contra pulgas: Agora no calor as pulgas começam a se proliferar rapidamente. Anti pulga devera ser aplicado mensalmente.

Passeios: Passear seu animal somente nas horas mais frescas do dia pois eles podem ter hipertermia e até morrer disto.

Tosa: Animais com muito pelo devem fazer agora a primeira tosa, mesmo que parcial para  enfrentarem o calor.

Banhos: Os banhos devem ser dados com agua morna fria.

Alimentação: As refeições devem ser oferecidas no inicio da manha e  da noite.

Hospedagem: para quem vai viajar no final do ano é hora de começar a pesquisa e fazer a reserva da hospedagem.

Agua: O seu animal vai beber mais água para se livrar do calor. Deixe varias vasilhas em diferentes pontos da casa.

Automóvel: Passeios de carro de preferencia com ar condicionado ligado e NUNCA deixe seu animal dentro do carro em dias de calor. Providencia bastante ventilação.

Natação: No PETCARE temos esteira aquatica para os animais se exercitarem e refrescarem. Podem nadar também em piscina. Existem locais que oferecem o serviço.

No verão o uso de coleira peitoral nos passeios é melhor do que as coleiras de pescoço se seu animal puxar muito. Natação é uma boa ideia.  As raças de focinho curto como boxer, bulldog, pug, etc. sao as que mais apresentam problemas devido a passeios em horas quentes. Animais de pelo  denso como Husky Siberianos diminuem o apetite devido ao calor. Gelo na agua vai ajudar o animais se refrescarem.

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Fonte: http://petcare.com.br/blog/dez-dicas-para-seu-pet-na-primavera/



obs: mais endereços de sites de piscinas para cães!!!
www.drhato.com.br
www.petcare.com.br

VOCÊ SABE USAR O “NÃO” PARA SEU CACHORRO?

Muitas vezes precisamos repreender certos comportamentos de nossos cães. Quantas vezes você já não tentou ensinar seu cãozinho que ele não pode fazer isso ou aquilo, mas parece que ele nunca aprende? Quantos chinelos mordidos, roupas rasgadas, xixi no lugar errado você já tentou evitar e não conseguiu?

Essa dificuldade ocorre muitas vezes pelo uso inadequado da repreensão, ou seja, de como usamos a palavra “NÃO” para nossos pets.

Deve-se usar o “não” para repreender comportamentos indesejados. No entanto, fazer esta repreensão de forma errada pode até piorar as atitudes inadequadas!

Não adianta dizer “não” no meio de frases longas do tipo: “Não pega isso!”. “Não faça isso com meu chinelo”. “Não entre neste quarto!” Desta maneira o cão não consegue entender sua mensagem e não saberá porque está levando bronca.

Sendo assim, os proprietários precisam a usar o “não” de maneira que o cão entenda que aquilo que ele ia fazer de errado, não poderá mais fazer. O momento ideal de usar a repreensão seria imediatamente antes do cão fazer sua “arte”. Se você observar que seu cão vai pegar o chinelo, este é o momento de dizer “não”. Se você observar que seu cachorro vai mexer no lixo, quando ele chegar bem perto do lixo é o momento de dizer “não”.

A repreensão durante o comportamento inadequado pode não ajudar em nada. Por exemplo, dizer “não” enquanto seu cão está comendo aquilo que não devia, pode fazer com que ele associe a sua bronca com o prazer em que está sentindo em comer aquilo. Desta maneira a repreensão não surtirá efeito.

Também é inútil repreender alguma atitude do seu cão depois que ele já fez a coisa errada. Mesmo minutos depois (ou até segundos!) ele pode ter se esquecido do que fez e não entenderá o motivo da repreensão.

Outro erro comum é tentar repreender o cão, dizendo “não” junto com violência: palmadas, vassouradas, chacoalhões! Estas atitudes podem deixar o seu cachorro mais agressivo ou medroso demais e sua relação com ele ficará mais difícil.

A maneira correta de dizer “não” é de forma enérgica, em voz alta: “NÃO!”. Simples e direto.

Um reforço que pode ajudar é associar a palavra “não” a algum barulho como um chocoalho, um estalo, um apito. Mas um barulho rápido, sempre no momento certo e sem assustar demais o seu animal.

Também não adianta fazer esta repreensão e ficar com dó em seguida, enchendo-o de carinho imediatemente depois. Guarde os momentos de elogio e reforço positivo para os momentos que seu pet mereça, isto é, quando urinar no lugar correto, quando não entrar num lugar indesejado, etc. O reforço positivo pode ser feito também com o oferecimento de algum petisco. Mas sem exageros na quantidade, pois não queremos animais obedientes, porém obesos.

Estas dicas são simples e fáceis de executar, porém podem ser muito úteis para que você consiga educar seu animal de estimação e possa ter uma convivência sem estresse com estes nossos companheiros.

Fonte: http://petcare.com.br/blog/voce-sabe-usar-o-nao-para-seu-cachorro/

Qaul a idade do meu cão?

Quem nunca se fez essa pergunta que atire a primeira pedra…..

Para a grande maioria dos proprietários o seu cão sempre será uma criança, quer seja pela vivacidade e “irresponsabilidade”, pela dependência ou mesmo pelo tempo real: poucos anos em relação a nossa vida.

É muito importante saber a real idade do seu animal para entender o seu comportamento e as suas necessidades. O filhote, o “adolescente”, o adulto ou “velhinho” tem necessidades e cuidados diferentes e para proporcionarmos qualidade de vida com saúde é necessário saber  quando essas diferentes etapas de vida acontecem.

O envelhecimento acontece de modo diferente nos diferentes tamanhos de cães. Os pequenos vivem mais e envelhecem mais lentamente, enquanto que nos de raças grandes e gigantes o envelhecimento é mais rápido e portanto vivem menos. É muito comum vermos um Pinscher ou Poodle de 16 a 18 anos de idade, mas praticamente impossível que um Dogue Alemão ou mesmo um São Bernardo chegue a essa idade.

De modo geral e simplificado podemos dizer que o primeiro ano de vida corresponde a 14 ou 15 anos nosso. Ou seja o seu animal com um ano ainda é um adolescente, com sexualidade ativa, mas sem responsabilidade alguma. Por esse motivo não recomendamos a maternidade para fêmeas antes do terceiro cio. Nessa idade ainda aprontam muito e são muito ativos com energia de sobra.

Do segundo ao quinto ano de vida, estabelecemos a média de que para cada ano do cão seria 5 a 7 anos nosso, ou seja um cão com  4 anos teria de 32 a 35 anos nosso. É lógico que essa conta não é tão simples assim, variando de acordo com a raça, mas podemos estimar a idade fisiológica desse modo. A partir do 8° ano o envelhecimento acontece mais lentamente e passamos a contar de 4 a 5 anos para cada ano nosso.

É muito importante sabermos isso para entendermos algumas atitudes dos nossos cães, principalmente quando ficam mais velhos. Se ele está mais quieto, se já não consegue subir as escadas, se não enxerga ou escuta como antes, pode ser que já esteja sentindo o peso da idade e que necessite de ajuda médica para melhorarmos a qualidade de vida. Como não falam, temos que identificar alterações sutis de comportamento para sinais de dor e desconforto.

Outro ponto importante a entender é que se um ano dele representa 4 a 7 anos nosso, muitas transformações podem ocorrer no curto intervalo de um ano. Não é raro fazermos um exame de ultra som hoje e não encontramos nada e em 6 a 8 meses refazendo esse mesmo exame nos surpreendemos encontrado um tumor enorme no baço ou mesmo nódulos no fígado. Cataratas, dores crônicas, alterações em exames de sangue podem assim, “surgir de um dia para outro”.

Por isso é muito importante acompanharmos de perto os nossos cães, com avaliações periódicas e depois de mais velhos com exames semestrais.

Para calcular a idade do seu animal de acordo com a raça,visite esse site:

http://www.pedigree.com/All-Things-Dog/Dog-Age-Calculator

Segue abaixo uma tabela (das muitas encontradas) que resume de forma simples a idade dos diferentes tamanhos de cães.

Anos de Vida Raças até 9 kg Raças entre 9 e 23 kg Raças entre 23 e 41 kg Raças acima de 41 kg 1 15 15 14 12 2 23 24 22 20 3 28 29 29 28 4 32 34 34 35 5 36 38 40 42 6 40 42 45 49 7 44 47 50 56 8 48 51 55 64 9 52 56 61 71 10 56 60 66 78 11 60 65 72 86 12 64 69 77 93 13 68 74 82 101 14 72 78 88 108 15 76 83 93 115 16 80 87 99 123 17 84 92 104 18 88 96 109 19 92 101 115 20 96 105 120 Fonte: http://petcare.com.br/blog/qual-a-idade-do-meu-cao-2/

E agora o que eu faço?

Não bastasse a dor da perda, ainda temos que decidir o que faremos com o “corpo” do nosso querido animal que nos deixou.

É uma momento doloroso, mas alguém tem que decidir o que será feito.

Se antigamente o animal era enterrado nos quintais e jardins ou naqueles casos extremos descartados com o lixo ou mesmo depositado em terrenos baldios, hoje encontramos alguns serviços especiais que vem suprir essa necessidade, salientando que em hipótese alguma esse animal deve ser descartado como “lixo comum”.

Aqui em São Paulo e arredores temos algumas opções:

- Enterrar no quintal, jardim, sítio ou chácara. Nesses casos o proprietário tem que preparar o local, fazendo a cova proporcional ao tamanho do Pet, deixando em torno de 50 a 80 cm de terra por cima e colocando antes cal hidratada (comprada em casas de materiais de construção) na cova e sobre acova, para evitar que o “odor” atraia outros animais ao local, principalmente se tiver outros cães que tenha acesso a área.

- Usar o Serviço de Cremação da Prefeitura de São Paulo. Nesse caso os animais devem ser encaminhados as Clínicas e Hospitais Veterinários Credenciados nesse tipo de coleta que acontece em alguns dias da semana por um serviço especial destinado a isso. Esses animais são encaminhados ao serviço de incineração (cremação) específica para animais de estimação, não sendo mais misturados ao lixo hospitalar como acontecia há alguns anos.

- Usar alguns serviços particulares de Cremação ou mesmo Cemitérios Particulares de Animais. Esses serviços são particulares e existem várias empresas hoje no mercado aqui em São paulo e na região de Campinas (veja relação abaixo).

Independente da religião e da fé das pessoas, acreditamos que os nossos amigos merecem respeito e que um destino correto tenha que ser dado a eles, mesmo para aqueles que acreditam que o importante é o que foi feito em vida.

Além do respeito aos nossos companheiros, temos que ter cuidado, pois se forem descartados ou destinados como lixo comum podemos correr o risco de disseminar algumas doenças, ajudar na proliferação de insetos e roedores e assim comprometer a saúde das pessoas e de outros animais, contaminando mananciais e mesmo o solo.

Passado a dor da perda e desses momentos difíceis que temos que decidir, restam asboas lembranças e a certeza de que fizemos tudo em vida e que eles foram realmente amados e protegidos.

Depois do período natural de luto, vem a saudade e quem sabe, para aquelaspessoas de muita sorte, sentimos uma vontade incontrolável de começar tudo novamente……e de preencher o nosso vazio com um novo “espirito” de luz.

Veja aqui os sites dos principais serviços disponíveis:

http://www.cemiteriodeanimais.com.br/

http://www.jardimdoamigo.com/

http://www.petmemorial.com.br/

http://www.cemiterioparaisodosbichos.com.br/

http://www.reinoanimalsp.com.br/

Fonte: http://petcare.com.br/blog/e-agora-o-que-faco/

FOGOS DE ARTIFÍCIO E SONS AGUDOS: O QUE FAZER NESSAS HORAS?

Os filhotes de cães nascem surdos e não ouvem até aproximadamente 21 dias de vida. Para compensar, depois disso, passam a ouvir de forma inacreditável para um ouvido humano. A audição do cão é o seu segundo sentido mais desenvolvido depois do olfato. Ele consegue escutar sons 4 vezes mais distantes do que ouvimos principalmente os sons agudos. Por isso é muito comum que ele perceba sons de fogos de artifício ou trovões que ainda nem escutamos, ou que passam desapercebido aos nossos ouvidos.

Eles conseguem identificar sons de frequências de 67 – 45.000 Hz (variando de acordo com diferentes raças), em comparação com os seres humanos que escutam de 64 – 23.000 Hz. .

Além disso têm 18 ou mais músculos em suas orelhas, permitindo-lhes movimenta-las em direção ao som enquanto que o homem tem somente 6 músculos, permitindo pouquíssima movimentação das orelhas. Cães com orelhas levantadas (como o pastor alemão) geralmente podem ouvir melhor do que os cães com orelhas penduradas(cocker spaniel), especialmente se eles podem mover suas orelhas na direção do som.

Independente da raça e da idade, praticamente todos eles não gostam e tem grande desconforto com os sons de fogos de artifícios e trovões de chuvas. Muitos ficam desesperados nessas horas podendo causar acidentes como fugir desesperadamente, se jogarem em portas de vidro, tentar se esconder debaixo de móveis, iniciar brigas entre cães etc.

A primeira reação nossa ao perceber que o nosso amigo tem medo é abraçá-lo e protegê-lo, mas isso é tudo que você não deveria fazer. Ao fazer isso você está reforçando o medo e dizendo que você pode protegê-lo e assim toda vez que isso acontecer (barulhos de fogos ou simplesmente trovões) ele vai querer ficar com você, na sua cama ou no seu colo. Isso pode causar sérios acidentes e muito desespero para elequando ficar sozinho em casa, longe da sua segurança.

O que devemos fazer é distrai-lo e mostrar que o barulho não vai fazer nada com ele.Ligar o som ou televisão, iniciar brincadeiras, pode ajudar a distrai-lo e fazer com que esqueça o barulho. Com o tempo deve se acostumar com isso, por mais desagradável que seja esse som aos seus ouvidos.

Se você tem um filhote, fica mais fácil dessensibiliza-lo para essas fobias através dos ensinamentos acima. Em cães mais velhos e já adultos fica mais difícil e você pode precisar de ajuda profissional e as vezes uso de medicamentos para treina-lo e diminuir esses sinais.

De qualquer modo independente do time que você torce, procure deixar o seu cão dentro de casa, ligar o som e procurar distrai-lo, por que nessa quarta feira o jogo promete……


Fonte: http://petcare.com.br/blog/fogos-de-artificio-e-sons-agudos-o-que-fazer-nessas-horas/